Basaglar: Primeira insulina biossimilar do mercado brasileiro é aprovada pela Anvisa
Oi pessoal!
Recebi ontem uma notícia maravilhosa:
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro de Basaglar, a primeira insulina biossimilar do mercado brasileiro. É uma insulina basal de longa ação e é indicada para controlar os níveis de açúcar no sangue em adultos e crianças com diabetes tipo 1 e adultos com diabetes tipo 2. Foi desenvolvido pela aliança Lilly e Boehringer estará disponível em breve em canetas descartáveis e em refis para serem usados em canetas reutilizáveis.
Desde que a patente da Lantus (Insulina Glargina) caiu, fabricantes de produtos farmacêuticos estão investindo no desenvolvimento de versões alternativas desta insulina. Um desses fabricantes é a Lilly, que em parceria com o laboratório Boehringer, desenvolveram a insulina Basaglar. Elas funcionam da mesma forma e por este motivo é que temos grandes chances dos preços para as insulinas GLARGINA serem mais acessíveis, já que a perda de patente desse tipo de insulina vai fazer com que mais laboratórios passem a fabricá-lo. LINDA NOTÍCIA NÉ? I <3 Concorrência no mercado de insulinas!
Um medicamento biossimilar é desenvolvido depois que a patente de um produto biológico expira, o que permite que outras empresas desenvolvam versões parecidas. Por serem feitos com materiais biológicos, o desenvolvimento de medicamentos biossimilares envolve tecnologias mais caras e complexas do que os sintéticos. Não é à toa que existem apenas 20 biossimilares registrados em todo o mundo.
Legenda:
Medicamento de referência / inovador - Tem marca registrada, com eficácia terapêutica, qualidade e segurança comprovadas através de testes científicos. Só pode ser comercializado após a aprovação da Vigilância Sanitária. Após o vencimento de sua patente, pode servir de parâmetro para a fabricação de medicamentos similares ou genéricos.
Medicamento biossimilar – É, basicamente, uma cópia do medicamento biológico de referência. Entretanto, não é um “genérico”. As múltiplas etapas envolvidas no processo de fabricação impedem que o produto final seja exatamente idêntico ao medicamento biológico de referência.
Medicamento genérico – É idêntico ao medicamento de referência. Tem preço mais barato porque os laboratórios não precisam investir dinheiro em pesquisas. Porém, para serem colocados à venda, precisam comprovar bioequivalência em relação ao medicamento original.
Fique atento:
Enquanto os genéricos podem substituir os medicamentos originais sem problemas, os biossimilares devem ser avaliados caso a caso. O ato de substituição deve ser definido SOMENTE PELO MÉDICO.
Quem escreveu?

Bia Scher
Relações Públicas - Social Media
Diabética Tipo 1 há 17 anos
Fundadora do blog Biabética